sábado, 31 de agosto de 2013

As 15 melhores músicas de rock dos anos 2000

O rock não morreu nos anos 2000, ainda que os saudosistas reclamem da qualidade das músicas do estilo lançadas naquele período de tempo. Os anos 2000 (2000-2009) foram os anos do explosão do indie rock, mas muitas bandas e artistas já consagrados fizeram excelentes músicas na década. Portanto, o rock nos anos 2000 foi fortalecido por inúmeras músicas marcantes, que excelente qualidade, e vou trazer as 15 melhores músicas de rock da década na minha opinião:

15 - This Love - Maroon 5: Esqueça o Maroon 5 pop dos anos 2000. Em This Love a banda de Adam Levine mostra que sabe fazer um bom funk rock, com a guitarra muito swingada, refrão ótimo de cantar, e Adam é um ótimo cantor, e batida contagiante. A ponte no meio pro final da música é espetacular e ajuda a tornar a música uma das melhores nesses 10 anos.



14 - Mr. Brightside - The Killers: Um épico moderno, Mr. Brightside é um exemplo de como o rock alternativo é criativo.  É impossível não se contagiar com a sintonia perfeita entre a voz e os instrumentos e os "crescendos" durante a música, que fazem dela uma das melhores dos anos 2000.



13 - Maps - Yeah, Yeah, Yeahs: O contraponto entre a guitarra rápida e a bateria muito marcada é sensacional, e o vocal é espetacular. Não parece, mas é uma canção de amor, o que impressiona ainda mais, devido à sua construção diferente do padrão para as "love songs".



12 - No One Knows - Queens of the Stone Age: A guitarra de Josh Homme combina demais com a bateria de Dave Grohl, tanto nos versos, muito marcados, quanto no refrão, e os solos de baixo e guitarra não devem a nenhum clássico do rock. Enfim, rock como ele deve ser.



11 - All My Life - Foo Fighters: Dave Grohl já era uma lenda no Nirvana, mas montou o Foo Fighters e conseguiu fazer história de novo. All My Life é um grande exemplo disso, com Dave mostrando que sabe, e muito, cantar e tocar guitarra, além de ter um refrão é espetacular.



10 - Hysteria - Muse: A melhor linha de baixo da década, com um riff de guitarra do Matt Bellamy, que também mostra muito da sua voz. O refrão é ótimo, o solo de guitarra também, e por isso tudo a música abre o meu top 10.



9 - By The Way - Red Hot Chilli Peppers: Flea é um monstro, Frusciante também,  mas Chad Turner e Anthony Kiedis não fica pra trás. As mudanças de ritmo da música são geniais, e mesmo que você não entenda metade do que o Kiedis cante na música, tenta imitá-lo. Funk Rock como deve ser, é um dos maiores sucessos da banda, já eternizada no Hall da Fama do Rock, obrigatória nos shows da banda.



8 - Time to Pretend - MGMT: Psicodélica, louca, viciante e marcante. Não tem como descrever a música com palavras, mas a letra é muito bem transformada em melodia, harmonia e ritmo, mostrando a agonia e a frustração da vida das estrelas, e sua necessidade de esconder do público o que realmente está sentindo.



7 - Take Me Out - Franz Ferdinand: Clássico instantâneo do rock alternativo, e não podia ser diferente com a guitarra inconfundível, ótimo refrão e linha de baixo. Não é a toa que é nome certo em listas como essa...



6 - I Bet That You Look Good On The Dancefloor - Arctic Monkeys: Suja, crua e intensa. I Bet... é um exemplo da força do rock, e uma estreia fenomenal para uma banda alternativa. O dueto de Alex e Matt é sensacional, assim como a linha de baixo.



5 - American Idiot - Green Day: De loucos drogados a banda politizada. O Green Day mudou, mas mostrou com American Idiot que ainda sabia fazer um bom punk rock, mas com letras engajadas que criticam a mídia, o governo, os americanos, enfim, o American Way of Life. Destaque pra bateria e pro riff de guitarra, que ajudaram muita a tornar a música um dos grandes clássicos da década.



4 - Beautiful Day - U2: A banda já era enorme, e mostrou que não perdeu a forma com Beautiful Day. O refrão muito bem cantado por Bono, aliado à guitarra sempre notável de The Edge, ganhando inclusive os Grammys de gravação do ano, música do ano e melhor performance de banda de rock. Não preciso dizer mais nada...



3 - Last Nite - The Strokes: Eles começaram uma nova onda de rock alternativo com essa música. A simplicidade genial da música mostra todo o poder do rock, de modo que é complicado transformar em palavras o que se sente ouvindo Last Nite.



2 - Clocks - Coldplay: Se a música fosse apenas o riff de piano já seria um clássico, mas esse riff é brilhantemente acompanhado pelo resto dos instrumentos e, principalmente, pela voz do Chris Martin. Ganhou o Grammy de gravação do ano de 2003, e esse ano foi especialmente abençoado no mundo da música, o que abrilhanta demais a conquista. Pelo conjunto da obra, ficou com o 2º lugar na lista.



1 - Seven Nation Army - White Stripes: A banda não tem baixista, o que fazer? Transformar a guitarra em baixo e entrar para a história. Foi assim que Jack e Meg White se eternizaram no mundo da música, com o riff de guitarra/baixo mais famoso dos últimos 20 anos. Simples e genial, o riff que embala a música se transformou em muito mais do que uma parte da música, se tornando grito de torcida em todo o mundo, além de prato cheio para os iniciantes na guitarra/violão. Por toda essa influência na cultura pop, Seven Nation Army é, sem dúvida, a melhor música de rock dos anos 2000.


OBS: Só coloquei uma música por artista porque tinha muitas músicas marcantes de muitas bandas pra escolher. E não liguem muito para a ordem, principalmente nas primeiras 10 músicas da lista.

Vejam as listas do pop aqui e do rap aqui.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

VMA 2013: A Falência da Música Pop?

Ontem aconteceu o Video Music Awards (VMA) 2103, premiação musical organizada pela MTV, no Barclays Center, no Brooklyn, em NY. Trata-se de uma premiação de videoclipes, razão da existência da emissora (apesar da desvirtuação para reality shows horrorosos), com votação popular.


Por ser uma premiação popular, nem sempre (quase nunca), o melhor clipe ou música ganham o Astronauta de Prata, que normalmente é dado ao artista com mais fãs fanáticos e desocupados, com tempo de sobra pra votar. Por isso, não assisti a premiação pelos prêmios, mas sim pelas apresentações de grandes nomes da música pop. E foi ao ver as atrações da premiação que eu comentei que assistiria a falência da música pop, já que grande parte das performances não eram de artistas tão bons assim.

Em uma disputa particular de novos singles, Lady Gaga abriu a premiação com a sua "Applause", trocando de roupa várias vezes durante a música, terminando como uma "réplica" da Vênus do famoso quadro "O Nascimento de Vênus" de Botticelli, e Katy Perry fechou a noite, cantando seu novo sucesso "Roar", incorporando uma lutadora de boxe, no estilo "Eye of the Tiger" e "Rocky". Ambas as apresentações foram bem mornas, mas acho a música da Katy Perry mais agradável aos ouvidos, com um refrão melhor e mais grudento, então acho que ela levou a melhor nessa.


Robin Thicke, sucesso mundial com a música "Blurred Lines", também se apresentou, divulgando a música "Give It 2 U" com participações dos rappers 2 Chainz (bem mais ou menos) e Kendrick Lamar (esse sim um grande talento da nova safra de rappers). Além disso, o cantor fez dueto com Miley Cyrus em "We Can't Stop" e "Blurred Lines", mas foi completamente ofuscado pela ex-Hannah Montana, e não por sua qualidade artística. A situação foi tão constrangedora que é melhor mostrar a reação da família Smith à "performance" e tentar esquecer o que aconteceu:


 Também se apresentaram o duo de rap Macklemore e Ryan Lewis, com participação de Mary Lambert, cantando a música anti-homofobia "Same Love". A performance ainda teve a presença de Jennifer Hudson, que foi muito bem cantando o refrão junto com a até então desconhecida Mary. Kanye West fez uma apresentação intimista/conceitual/minimalista de "Blood on the Leaves" do seu álbum "Yeesus", mas não empolgou muito, assim como Drake, que cantou "Hold On, We're Going Home" e "Started From The Bottom". Bruno Mars, por sua vez, mostrou toda a sua capacidade vocal cantando "Gorilla", no que seria a melhor apresentação da noite, se não existisse um tal de Justin Timberlake.

Justin seria homenageado com o prêmio Michael Jackson Video Vanguard, que é um prêmio especial dado a artistas que contribuíram para os videoclipes e a própria MTV. Por isso, fez um show de 15 minutos, um grande medley com sucessos atuais e da carreira. Justin roubou a cena com um vasto repertório de hits, incluindo uma reunião relâmpago do *NSYNC, mostrando toda sua capacidade pra dança e pro canto, além do seu carisma característico. JT mostrou como se faz um show de música pop, e conseguiu contagiar toda a plateia, que cantou junto o tempo todo (Taylor Swift estava literalmente maluca) e aplaudiu muito no fim.





Voltando à pergunta do título do post, será mesmo que a música pop está falindo? A resposta é não. Apesar da evidente falta de talento de um modo geral , ainda há gente fazendo boa música pop, como foi brilhantemente demonstrado pelo Timberlake, além de nomes como o Bruno Mars, rappers como Kendrick Lamar e Macklemore, e veteranos como o Daft Punk. 

No entanto, uma coisa me chamou atenção,a inexistência de nomes do rock se apresentando nessa edição do VMA. Ontem antes de começar a premiação, assisti a vídeos do VMA de 1992, que teve como nomes Nirvana, Pearl Jam e Guns n Roses, o extremo oposto do que ocorreu ontem, quando até o prêmio de melhor vídeo de rock foi anunciado durante as entrevistas no tapete vermelho. 

Algumas observações finais:
- Voto popular em premiações no mundo do entretenimento é pedir pra ter resultado bizarro (tipo o One Direction ganhando o prêmio de melhor música do verão.
- Fizeram um VMA no Brooklyn sem a presença do Jay Z, lamentável.
- "Cause somewhere in America, Miley Cyrus still twerkin'" É, Jay, foi no tua terra natal...
- Taylor Swift mandando indireta pro Harry Styles foi sensacional
- Mais uma vez ficou provado que cenário e troca de roupas são completamente desnecessários quando se tem talento

sábado, 24 de agosto de 2013

You May Say I'm a Dreamer, But I'm Not The Only One (parte 3): Eles não ligam para nós

Ninguém superava Michael Jackson. Estrela desde os tempos de Jackson 5, o cantor havia alcançado o inimaginável com o disco Thriller, que se tornou recordista absoluto de vendas, com o Moonwalk, passo de dança mais famoso do mundo, e era disputado por patrocinadores e emissoras de televisão.  Mesmo assim, Michael se mostrava muito preocupado com o futuro do mundo, principalmente das crianças, nunca deixando de prestar ajuda humanitária. Sua primeira grande ação foi a música "We Are The World". Nela, Michael convocou uma legião de grandes artistas americanos para gravá-la, e usou o dinheiro com a venda do single para combater a fome na África.



No entanto, o artista foi além. Insatisfeito com a realidade mundial de guerras, fome, ódio e preconceito, gravou a música "Man in the Mirror", lançada no disco "Bad". Essa canção fala de como a mudança do mundo tem que começar com a mudança do homem que você vê no espelho, e que começando por você, é possível mudar o mundo definitivamente, o que, não surpreendentemente, é uma mensagem muito semelhante a de "Imagine". (aqui a letra de Man in The Mirror).

Outro fato marcante da música é o seu videoclipe:


A clipe conjuga imagens da fome no mundo, do sofrimento das crianças e dos sem-teto,de manifestações racistas, da violência policial, das guerras que assolavam boa parte do mundo com pessoas e ações que tentavam mudar essa realidade, mostrando grandes humanitários, como os já citados aqui na série, John Lennon e Martin Luther King, além de nomes como John e Robert Kennedy, Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Bob Geldof (idealizador do Live Aid), e anônimos que são tão importantes nessa luta quanto as grandes personalidades.

Não satisfeito, Michael deu outro passo na sua crítica à realidade do mundo, gravando a música "They Don't Care About Us" (Eles não ligam para nós). A letra é tão impactante quanto a de Man in the Mirror, com a grande diferença que é direcionada aos "comandantes do mundo", ou seja, governantes, grandes empresários, banqueiros, etc, valendo a pena transcrever o refrão e outras partes da música (a letra completa aqui):

"Tudo o que eu quero dizer é que
Eles realmente não ligam pra gente"
"Diga-me o que aconteceu com minha vida
Eu tenho esposa e dois filhos que me amam
Eu sou vítima da brutalidade policial, agora

Estou cansado de ser vítima do ódio
Você acaba com meu orgulho. Oh, pelo amor de Deus
Olho pro céu pra cumprir a profecia
Liberte-me"
"Estou cansado de ser vítima da vergonha
Jogaram-me numa classe com o nome sujo
Não acredito que essa é a terra de onde vim"

Além disso, a música ganhou 2 videoclipes, um deles gravado simulando uma penitenciária (lugar de negros e pobres esquecidos pela elite) e o outro no Brasil, no Morro Santa Marta e no Pelourinho (também lugares de negros e pobres esquecidos pela elite).

"Coincidentemente", a partir dessa nova faceta mostrada pelo Rei do Pop, começaram a surgir diversas controvérsias em relação à vida pessoal do cantor, com alegações de abusos de menores (alguns deles já comprovadamente falsos), a polêmica de seu "embranquecimento" e das sucessivas cirurgias plásticas. Com isso, Michael passou a ser vítima da perversidade da mídia (e isso é recorrente, como será visto), fazendo-se com que a popularidade alcançasse um nível baixíssimo. 

Apesar disso, Michael nunca deixou de ajudar o próximo e ainda tinha uma enorme legião de fãs, o que ficou muito evidenciado quando anunciou o retorno aos palcos para uma série de shows, cujos ingressos se esgotaram em minutos. Entretanto, tais shows nunca aconteceram. Michael morreu em 2009, quando já ensaiava para os shows, vítima de uma overdose de medicamentos controlados. Como é notório, o seu médico particular, Dr. Conrad Murray, está sendo processado por homicídio culposo.

A questão aqui é: há indícios de que a nova turnê do Michael teria um cunho bem parecido com o das músicas "Man in the Mirror" e "They Don't Care About Us", usando a turnê para denunciar o descaso da elite com a realidade do mundo, e sua inclinação a manter o status quo. Vejam esses vídeos:

 

 

Tirem suas conclusões, mas reparem que tanto Michael, quanto Martin Luther King e John Lennon foram assassinados em situações no mínimo nebulosas, e não foram os únicos, como explicarei nos próximos posts da série.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

You May Say I'm a Dreamer, But I'm Not The Only One (parte 2): O Sonho de Martin Luther King

John Lennon falava em sonhadores, pessoas que lutavam, lutam e lutarão por um mundo melhor, mais justo e igual. E ao falar em sonhador, a primeiro nome que vem à cabeça é o do Pastor Martin Luther King Jr e seu discurso "I Have a Dream" (Eu tenho um sonho).

Martin Luther King foi um pastor protestante batista, que se tornou famoso por defender os direitos civis dos negros nos Estados Unidos, aplicando os ensinamentos bíblicos de Jesus de amor ao próximo à realidade estadunidense das décadas de 50 e 60.



Naquela época, apesar da abolição da escravatura nos EUA ter ocorrido há mais de quase 100 anos, os negros ainda era fortemente discriminados e tratados como inferiores pelos brancos, principalmente nos estados sulistas, de tradição escravocrata. As crescentes ações racistas contra os negros causaram grande indignação no pastor, que utilizou sua influência para liderar protestos contra a opressão dos negros e pela igualdade de direitos entre os homens.


Sua atuação já era bastante conhecida, reconhecida e respeitada nos EUA, mas seu nome entrou de vez para a história quando ajudou a organizar a Marcha em Washington, onde realizou seu famoso e impactante discurso "I Have a Dream". (leia a íntegra do discurso, em inglês, aqui e em protuguês,a parte final, aqui). Nesse discurso, King falava de um sonho, do dia em que os negros seriam respeitados, tratados como iguais, fazendo dos EUA finalmente a "Terra da Liberdade".


Algumas passagens do discurso são muito marcantes e merecem transcrição:

"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais"

"Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!"


"Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:


"Livre afinal, livre afinal.


Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."
"



Luther King, assim como, Lennon, sonhava e buscava um mundo igualitário, e efetivamente media esforços para tentar mudar o mundo. Usando sua influência como líder espiritual, e depois também líder político e social, foi determinante para que houvesse alguma mudança no modo em que os negros, e, por consequência, as minorias, passaram a ser tratados nos Estados Unidos.

Em razão dessa influência e da tentativa de modificar um status quo injusto e perverso, o Pastor foi assassinado em 1968 (e vocês verão nas próximas postagens que isso é curiosamente recorrente), mas suas mensagens e atitudes ainda estão vivas em cada pessoa que busca o fim do racismo, do preconceito com as minorias e quer um mundo como um só, como idealizado em seu discurso e também na música "Imagine".

You May Say I'm Dreamer, But I'm Not The Only One (parte 1)

John Lennon compôs e gravou a música Imagine em 1971, lançada no álbum de mesmo nome. Pelo seu conteúdo lírico, a música é um marco na luta pela igualdade entre os homens, pela busca da paz e da evolução do ser humano. No refrão, Lennon diz que as pessoas podem dizer que ele é apenas um sonhador (You may say I'm a dreamer), mas ele garante que não é o único (But I'm not the only one), e espera que, algum dia, as pessoas possam se juntar a ele, o que faria do mundo um só. (veja a letra aqui)


Pode até ser que as idéias proferidas por John na música sejam consideradas utópicas demais, sem qualquer possibilidade de realmente acontecerem, mas é certo que o cantor inglês não era e nunca será o único a ter esse sonho, e que sempre houve muita gente tentando realizar o que foi transformado em letra e música por ele. Portanto, pretendo demonstrar que muitas pessoas, inclusive muitas pessoas com enorme influência na humanidade em geral compartilhavam do sonho de John Lennon e efetivamente mediram esforços para torná-lo realidade.

Essas pessoas podem ser encontradas nos mais variados campos de atuação, como nas instituições religiosas, na música, nos esportes, na política, na sociedade civil, etc, e todas elas, apesar das abordagens muito diferentes e singulares, acabam por partilhar no mesmo sonho de John Lennon, um sonho que deveria ser partilhado por toda a humanidade, assim como o ex-Beatle esperava que acontecesse.


Então, a partir de hoje vou começar uma série de posts sobre essas pessoas que, assim como John Lennon, tinham um sonho de mudar o mundo para melhor, cada qual à sua maneira, mas todos com um mesmo objetivo final.

PS: Veja a excelente versão em quadrinhos de Imagine aqui